quinta-feira, 26 de junho de 2014

POR MELHOR ATENDIMENTO MÉDICO AOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO.


Tem chegado ao nosso sindicato várias reclamações de professores (as) da rede municipal e dependentes, sobre o precário  atendimento do convênio da Greenline,principalmente em relação ao atendimento  das especialidade que os conveniados tem que se dirigir a outras cidades e a Capital. Ao mesmo tempo, observamos um importante prédio do imasf construído e não ativado no centro da cidade. É preciso que haja por parte da administração do PT uma política de atendimento a saúde do servidor com segurança e qualidade no atendimento  laboratorial, Médico-Hospitalar.
Qualquer reclamação entre em contato com nosso sindicato. Nesse sentido, vamos solicitar uma reunião com o imasf e greenline  para que possamos expor nossa opinião sobre o atendimento  médico deficiente na cidade.

COORDENAÇÃO DA APEOESP-SBC

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Marinho processa GCMs por apoio a professores

Integrantes da GCM (Guarda Civil Municipal) que apoiaram o protesto dos educadores de São Bernardo contrários ao Estatuto do Magistério, na semana passada, estão sendo repreendidos pelo governo do prefeito Luiz Marinho (PT). Pelo menos 14 profissionais foram notificados pela Corregedoria-Geral da GCM para prestarem esclarecimentos sobre a participação na invasão do plenário do Legislativo. A ação conjunta entre guardas e educadores durou 20 horas, postergando a votação do projeto de lei, avalizado na quarta-feira pelos vereadores. “Perguntaram o que fui reivindicar lá, quem era o líder do movimento e como consegui entrar lá (no plenário)”, disse um guarda municipal, que prefere não se identificar para evitar retaliação da gestão petista. O documento entregue aos guardas municipais visa a “apuração de supostas irregularidades disciplinares”. A Prefeitura informou que a instauração do procedimento é instrumento institucional comum quando há indícios de infração disciplinar. “Está claro que eles querem nos repreender”, declarou outro guarda municipal. Ele alega que estava de folga no dia do ato na Câmara. A GCM aderiu à causa dos profissionais da Educação, mas também segue em defesa de suas reivindicações, que inclui progressão horizontal (adicional por tempo de casa) e verba de periculosidade no trabalho. O presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores Municipais), Giovani Chagas, condenou a postura do governo Marinho e ressaltou que o departamento jurídico da entidade acompanha o caso. “A categoria continuará se mobilizando”, sustentou. O vereador Pery Cartola (Solidariedade) tomou conhecimento do episódio e vai notificar o secretário de Segurança Pública, Benedito Mariano, para que justifique a medida adotada pelo Paço. Fonte: Diário do Grande ABC dia 2/12/2013

Marinho critica guardas manifestantes

O chefe do Executivo são-bernardense, Luiz Marinho (PT), condenou a ação dos guardas municipais que apoiaram a manifestação dos profissionais de Educação contrários ao novo modelo do Estatuto do Magistério, que será implantado na cidade. “É inconcebível um profissional de Segurança ocupar prédio público”, considerou o petista. Os profissionais de Segurança notificados pelo Paço a esclarecerem seus atos contestam a determinação da Corregedoria da GCM (Guarda Civil Municipal), alegando que estavam de folga no dia da ação em conjunto com os educadores, e que a medida não passa de um meio de repreender a categoria. Marinho sustentou que não há restrição à manifestação promovida pelos guardas, mas criticou o que chamou de “ato de indisciplina”, sem citar a norma em que os servidores podem ser enquadrados. “Independentemente se (o guarda) estava de folga ou não, pressupõe-se que um profissional de Segurança tenha consciência do seu papel. Um guarda municipal à paisana tem obrigação de agir numa situação inesperada.” A corregedoria da corporação convocou pelo menos 14 profissionais a prestarem esclarecimento sobre a participação na ocupação do plenário da Câmara. A ação conjunta com os educadores impediu a votação do projeto de lei no dia 21. O grupo invadiu o plenário do Legislativo às 11h e permaneceu no local durante 20 horas. Na semana seguinte, a norma foi avalizada, sob forte esquema de segurança. Segundo Marinho, caberá ao comando da GCM definir se haverá punição aos profissionais que aderiram ao protesto. “Existe um estatuto (da GCM), normas de disciplina e todos têm consciência disso”, disse. O Sindserv (Sindicato dos Servidores) criticou a postura da administração petista e deixou o departamento jurídico à disposição dos guardas municipais para acompanhá-los durante os depoimentos. Apesar do ato em apoio aos educadores, os GCMs seguem em defesa de suas reivindicações ao Paço, como a progressão horizontal (adicional por tempo de casa) e bônus por periculosidade no trabalho. O salário base de um guarda municipal em São Bernardo é de R$ 1.300. Fonte: Rogério Santos, do Diário do Grande ABC

quarta-feira, 26 de junho de 2013

A HISTÓRICA LUTA PELO PASSE LIVRE ESTUDANTIL.


A HISTÓRICA LUTA PELO PASSE LIVRE ESTUDANTIL.

Há décadas os estudantes vêm pautando a legítima luta pelo Passe Livre Estudantil, como condição básica para assegurar as condições de ir e vir dos estudantes, contribuindo assim, para a erradicação do analfabetismo no Brasil.

Como educador, sempre procurei ter coerência com as lutas dos estudantes, dos movimentos sindicais, populares e partidários. Nesse sentido, quando fui eleito vereador em 2008, passei a apresentar no parlamento as demandas oriundas das ruas e dos movimentos organizados. Apresentei várias proposituras, e, dentre elas, a lei do Passe Livre Estudantil,PROJETO DE L - N. 15 / 1991 -  Dispõe sobre concessão de passe livre estudantil a todos os estudantes residentes no Município” (Sancionado). Essa lei mobilizou alunos, professores e a maioria dos vereadores que aprovaram o referido projeto de lei.

Infelizmente, na ocasião o prefeito do PT Mauricio Soares vetou o projeto aprovado pela Câmara Municipal. Essas votações foram acompanhadas por amplas manifestações dos alunos da Cidade, com passeatas, acampamentos em frente aos gabinetes dos vereadores e pressão nas galerias da câmara municipal.  O Prefeito vetou o projeto e a Câmara derrubou o veto e publicou a lei do Passe Livre Estudantil na cidade. Inconformado com a derrota, o Prefeito Maurício Soares do PT recorreu a justiça pelo não cumprimento da lei do Passe livre, suspendendo o efeito da mesma.

Como podemos perceber, o referido Prefeito se transformou em carrasco da juventude. Essas práticas autoritárias e outras alimentam as manifestações que se expressam e explodem nos gritos e revoltas da população que estão nas ruas, retomando portanto, essa histórica bandeira da juventude brasileira e outras.

Esse debate está efetivamente contextualizado, principalmente diante da falta de planejamento das cidades, onde a mobilidade urbana é uma grande preocupação que vem estrangulando o fluxo, o comércio, as riquezas e o direito de ir e vir em nosso país.

Até os reacionários vem defendendo o passe livre estudantil, o que demonstra a força do movimento, porém, queremos mais. Precisamos repensar esse país, tendo clareza os limites dentro sistema capitalista e as possibilidades de avançarmos rumo a uma sociedade justa e igualitária, sem opressor nem oprimido.

Alem do passe livre, queremos educação de qualidade, com a urgente aprovação dos 10% do PIB para a educação, valorização dos professores com salário digno, diminuição do número de alunos em salas de aulas, pela introdução da filosofia no ensino fundamental, além do salário estudantil e dinheiro público para as escolas públicas. A pauta da Saúde pública também é urgente, além de tantas outras  que se expressam nas manifestações populares.

Precisamos continuar ocupando as ruas, pois é a democracia participativa que vai mudar esse anacrônico conceito de democracia representativa.

 

Lutar e vencer é preciso!

Aldo Santos - Ex-vereador em SBC, coordenador da APEOESP-sbc, Presidente da Associação dos Professores de Filosofia e Filósofos do Estado de São Paulo e APROFFIB,

 

EXIGIMOS 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO, SALÁRIO DÍGNO PARA OS EDUCADORES, RESPEITO AOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL, PASSE LIVRE E SALÁRIO ESTUDANTIL , SAÚDE DE QUALIDADE, VALORIZAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS, FIM DO MONOPÓLIO DO TRANSPORTE COLETIVO, POR HABITAÇÃO POPULAR E OUTRAS DEMANDAS DE INTERESSE DA POPULAÇÃO.


CONVITE PARA O ATO REGIONAL DO DIA 1° DE JULHO, AS 17 HORAS NO PAÇO MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMO.

CONVIDAMOS OS PROFESSORES (AS), ALUNOS E A POPULAÇÃO EM GERAL PARA O GRANDE ATO QUE SERÁ REALIZADO NO PAÇO MUNICIPAL DE SÃO BERNARDO DO CAMPO, DIA 1° DE JULHO DE 2013, ÀS 17 HORAS.
NÃO SUPORTAMOS MAIS TANTOS DESMANDOS, DESCASOS E DESRESPEITOS COM O CONTRIBUINTE PÚBLICO E A POPULAÇÃO EMPOBRECIDA PELO CAPITALISMO. EXIGIMOS 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO, SALÁRIO DÍGNO PARA OS EDUCADORES, RESPEITO AOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL, PASSE LIVRE E SALÁRIO ESTUDANTIL , SAÚDE DE QUALIDADE, VALORIZAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS, FIM DO MONOPÓLIO DO TRANSPORTE COLETIVO, POR HABITAÇÃO POPULAR E OUTRAS DEMANDAS DE INTERESSE DA POPULAÇÃO.
PARTICIPE E ESCREVA UMA NOVA HISTÓRIA DA CLASSE TRABALHADORA, RUMO AO SOCIALISMO.

COORDENAÇÃO DA APEOESP-SUBSEDE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO.


terça-feira, 11 de junho de 2013

REUNIÃO DA EXECUTIVA DA APEOESP SBCAMPO.

REUNIÃO DA EXECUTIVA DA  APEOESP  SBCAMPO.

Convidamos os membros da executiva para a reunião ordinária no dia 15 de junho de 2013, a partir das 17 horas, na subsede.
Pauta:
1-Leitura e aprovação da ata anterior;
2-Justificativa de ausência;
3-Balanço e esclarecimentos sobre a greve;
4- Informes.
Sem mais,
Atenciosamente,
Aldo Santos
Coordenador
Judite Arcanjo,

Secretária

quinta-feira, 6 de junho de 2013

SUCATEAMENTO DA ESCOLA PÚBLICA.

Menos de 1% das escolas brasileiras têm infraestrutura ideal

UOL Educação

Apenas 0,6% das escolas brasileiras têm infraestrutura próxima da ideal para o ensino, isto é, têm biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, laboratório de ciências e dependências adequadas para atender a estudantes com necessidades básicas. O nível infraestrutura avançada inclui os itens considerados mínimos pelo CAQi (Custo Aluno Qualidade Inicial), índice elaborado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação.

Já 44% das instituições de educação básica contam apenas com água encanada, sanitário, energia elétrica, esgoto e cozinha em sua infraestrutura.

Esse é o resultado de um estudo feito pelos pesquisadores Joaquim José Soares Neto, Girlene Ribeiro de Jesus e Camila Akemi Karino, da UnB (Universidade de Brasília), e Dalton Francisco de Andrade, da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), intitulado "Uma escala para medir a infraestrutura escolar".

A pesquisa incluiu dados do Censo Escolar de 2011 de 194.932 escolas.

Girlene afirma que ela e os pesquisadores esperavam que os resultados demonstrassem a precariedade de muitas das escolas brasileiras, mas pontua que o percentual de elementares (44%) e de avançadas (0,6%) foi um "choque".

"Sabíamos que encontraríamos diferenças e que a zona rural, por exemplo, apresentaria infraestrutura mais deficitária. Mas não achávamos que seria tanto. O mesmo vale para as diferenças regionais, como é o caso do Norte e do Nordeste, e para as redes municipais, onde se concentram as escolas com as piores condições", afirma.

"A criança, quando chega à escola, tem que ter equipamentos, conforto do ambiente para se concentrar, se dedicar aos estudos e ao aprendizado. O professor precisa de equipamento para desenvolver o trabalho dele, assim como a escola", explica Joaquim José Soares Neto. "O Brasil está passando por um momento em que é consenso que se deve investir em educação. A pesquisa traz uma perspectiva de como orientar esse investimento para resolver um problema que não é simples".

Dados

Para definir uma escala para a situação da infraestrutura, os pesquisadores selecionaram 24 itens de infraestrutura escolar para checar se há sua disponibilidade – ou não – nos colégios públicos brasileiros.

Em 72,5% das escolas brasileiras não há biblioteca

Brasil ainda tem mais de 13 mil escolas sem luz
A partir da presença ou não desses itens, as escolas foram distribuídas em quatro categorias. No nível elementar ficam escolas que têm apenas o mínimo para o funcionamento do prédio.

Infraestrutura elementar: Estão neste nível escolas que possuem somente aspectos de infraestrutura elementares para o funcionamento de uma escola, tais como água, sanitário, energia, esgoto e cozinha
Infraestrutura básica: Além dos itens presentes no nível anterior, neste nível as escolas já possuem uma infraestrutura básica, típica de unidades escolares. Em geral, elas possuem: sala de diretoria e equipamentos como TV, DVD, computadores e impressora
Infraestrutura adequada: Além dos itens presentes nos níveis anteriores, as escolas deste nível, em geral, possuem uma infraestrutura mais completa, o que permite um ambiente mais propício para o ensino e aprendizagem. Essas escolas possuem, por exemplo, espaços como sala de professores, biblioteca, laboratório de informática e sanitário para educação infantil. Há também espaços que permitem o convício social e o desenvolvimento motor, tais como quadra esportiva e parque infantil. Além disso, são escolas que possuem equipamentos complementares como copiadora e acesso a internet
Infraestrutura avançada: As escolas neste nível, além dos itens presentes nos níveis anteriores, possuem uma infraestrutura escolar mais robusta e mais próxima do ideal, com a presença de laboratório de ciências e dependências adequadas para atender estudantes com necessidades especiais
Desigualdades regionais

Os dados do estudo revelam que as grandes diferenças entre as regiões do país aparecem também na infraestrutura das escolas. Das 24.079 unidades de ensino da Região Norte, 71% podem ser consideradas no nível elementar, o mais precário. No caso do Nordeste, esse índice ainda se mantém alto, mas cai para 65%. No Sudeste, Sul e Centro-Oeste, o maior percentual de escolas localiza-se no nível básico. Em todas as regiões a taxa de colégios públicos classificados como de infraestrutura avançada não excede os 2%.

Quando observados os dados por redes, as desigualdades também são grandes. Entre as escolas federais, 62,5% podem ser consideradas adequadas e avançadas. No caso das estaduais, 51,3% das unidades são básicas em relação à infraestrutura e, considerando as municipais, 61,8% das escolas são classificadas como elementares.

Outro dado destacado pelos pesquisadores é a diferença entre as escolas urbanas e rurais. "Enquanto 18,3% das escolas urbanas têm infraestrutura elementar, o oposto ocorre em relação às escolas rurais: 85,2% encontram-se nesta categoria", diz o estudo.

Resultado no desempenho

Os pesquisadores não fizeram ainda a relação entre infraestrutura escolar e o desempenho dos alunos. "É necessário correlacionar os resultados das avaliações, como a Prova Brasil, com as condições físicas das escolas. O nível socioeconômico das regiões em que a infraestrutura é insuficiente é também bastante carente. Essa discussão precisa ser feita", afirma Neto.

Para ele, a escala ajuda a apontar quais são as regiões do país que precisam de políticas públicas especiais. "Não interessa onde a criança esteja: ela tem direito a uma Educação de qualidade. Isso pressupõe também uma infraestrutura escolar de qualidade", ressalta. "É preciso mais recursos, com um investimento que seja realizado com eficiência."

O regime de colaboração entre os entes federados, segundo os pesquisadores, também precisa ser reforçado. "Precisamos que Estados, municípios e União trabalhem juntos nessa questão, definindo políticas públicas que atendam a essas escolas com condições físicas piores. É claro que só isso não resolve a qualidade da educação que é oferecida, mas é uma condição para que as escolas funcionem normalmente", afirma Girlene. "Caso contrário, continuaremos a amargar resultados ruins."